A fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento da síndrome da rede axilar (SRA), uma complicação no membro superior que encontram-se entre as principais repercussões após a cirurgia do câncer de mama e remoção dos linfonodos axilares, comumente observada no pós-operatorio imediato, e que consiste no surgimento de um cordoamento tenso e doloroso, oriundo da região axilar, que gera restrição de movimento no braço homolateral à cirurgia, e é decorrente do processo de cicatrização, que por sua vez é fundamental para o sucesso da cirurgia.
O tratamento fisioterapêutico para a síndrome da rede axilar é de extrema importância, apesar de ser descrita como uma síndrome autolimitada, com remissão espontânea em até 3 meses de seu surgimento, estudos mostram que, em alguns casos, ela pode estender-se além desse prazo, ou mesmo sofrer recidiva e piorar a incapacidade.
1. Liberação miofascial: Técnicas de liberação miofascial, que é manobra de deslizamento miofascial que têm como objetivo liberar os pontos de aderências.
2. Mobilização articular passiva: respeitando o limiar de dor e ensinar os exercícios ativos para facilitar o ganho natural da amplitude de movimento e futuramente orientar exercícios de fortalecimento ou pilates.
Os benefícios da fisioterapia no tratamento da síndrome da rede axilar incluem:
· Alívio da dor: Através de técnicas de liberação miofascial , mobilidade articular e exercícios. A fisioterapia pode ajudar a reduzir a dor e devolver a função para as atividades de vida diária. É importante ressaltar que o tratamento fisioterapêutico pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e as necessidades individuais de cada paciente. Portanto, é fundamental buscar a orientação de um fisioterapeuta especializado para uma avaliação adequada e um plano de tratamento personalizado.